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A Copa do Mundo, os fogos de artifício e os cães

  • projetoguapecas
  • 17 de jun. de 2014
  • 3 min de leitura

Hoje tem jogo do Brasil e muitas pessoas estão com tudo preparado para comemorar: vuvuzelas, bebibas, comidas, bandeiras, e muitos, muitos fogos de artifício.

Quem tem animais de estimação, principalmente cães, sabe que para alguns estas festas barulhentas são terríveis. Muitos cães fogem de casa, pulam a janela, latem, se escondem embaixo dos móveis, entre outras situações.

Para te ajudar a entender o motivo destes comportamentos e também saber como controlar a situação, nós conversamos com o médico veterinário Dr. Luís Américo de Borba.

Segundo Dr. Luís, alguns cães sentem-se desesperados ao ouvir o som dos rojões e fogos - o mesmo vale para trovoadas - porque têm a audição muito mais sensível do que a humana e não foram preparados para lidar com a situação. Os cães e gatos podem escutar uma trovoada, por exemplo, até 10 minutos antes do fenômeno poder ser escutado por um ser humano.

O medo e a sensação de desespero podem ser evitados

Luís explica que o mais importante é trabalhar estes medos durante a fase de socialização do animal, que é até os 90 dias de vida do cão e 75 dias do gato. Nos primeiros 45 dias, os animais aprendem muito com a mãe e os irmãozinhos. Após esta fase, eles precisam das orientações de um ser humano. Se você adotou um animal que está nesta fase de vida, observe as recomendações:

  • Ao passar por uma situação destas, como trovoadas e fogos de artifício, faça associações positivas.

  • Você pode jogar bolas e outros brinquedos, dar petiscos e fazer carinho. A ideia é distrair animal e fazer uma associação daquele evento com algo positivo.

"O animal perceberá que o barulho não faz mal para o ser humano que está com ele e entenderá que não faz mal para ele também", comenta.

Se você adotou um animal já adulto, o ideal é tentar uma ressocialização e também praticar o que o Dr. Luís chama de medidas de contenção.

A ressociação é feita da mesma forma que a socialização, com associações positivas. Nos casos em que o animal apresenta muito medo destes barulhos intensos e que a ressocialização não for eficaz, é a hora de você prestar muita atenção nas medidas de contenção:

  • Verifique as cercas de sua casa para garantir que o animal não possa fugir em caso de medo e lembre-se, use sempre plaquinhas de identificação.

  • Conheça o comportamento do seu animal e o ambiente em que ele vive para evitar situações de risco.

  • Se morar em apartamento, use telas de proteção; Não deixe o animal preso a corrente próximo de um muro que possa ser pulado. No desespero, ele pode tentar pular o muro e se enforcar com a coleira; Tampe ou cerque piscinas e cuidado com portas de vidro.

  • Em casos de eventos como jogos de futebol e ano novo, quando sabemos que haverá estes barulhos, o ideal é estar perto do cão. Se isso não for possível, valem as dicas dadas acima.

  • Outra dica legal do Dr. Luís é colocar o animal em um quarto ou outro ambiente da casa e ligar música.

  • Você também pode colocar algodão no ouvido do cão. Faça uma bolinha de algodão, não muito pequena, para que não entre na parte interna do ouvido, e pressione levemente no ouvido. Isso vai abafar um pouco o som.

Segundo Luís Américo, os gatos têm a audição tão sensível quanto dos cães, mas não apresentam com frequência medo de rojões e trovoadas. Se o seu gatinho for do tipo medroso, valem as mesmas dicas e recomendações, com atenção especial para as janelas dos apartamentos.

Para que você fique ainda mais esperto sobre este assunto e possa cuidar ainda melhor do seu bichinho, separamos este vídeo feito pelo Alexandre Rossi e a Estopinha, do projeto Cão Cidadão.

Confira:

 
 
 

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